Dezenove primaveras, outonos, verões e invernos se passaram até esse único encontro.
Você.
Ainda me lembro da primeira vez que o castanho dos meus olhos encontraram a beleza esverdeada dos seus. Me perguntei como algo tão ímpar seria capaz de existir. Depois, conforme eu explorava cada nuance de Você, descobri que o ímpar não era apenas o verde que me encantou, mas, Você.
Você.
Você, mil vezes. Pouco sei de muita coisa, pouco posso dizer sobre tudo que se pode saber, mas, ao me perguntarem qual o sinônimo de indescritível, com indubitável certeza, responderei: Você.
Você.
Você é aquela sensação de satisfação quando encontramos ou lembramos de algo que nem sabíamos mais de que um dia procuramos. Você é o primeiro pingo de chuva que cai em meu rosto e me dá o conforto de saber que estou vivo para sentir tudo aquilo que amo sentir.
Você.
Não importa quantas palavras este texto tenha, não importa se irei usar todas as palavras que tenho à minha disposição. Não importa. Somente Você pode ser, fazer, refazer, escrever e dizer Você.
Você.
Você irá ecoar até o fim dos tempos. Ímpar. Que seu dia nos lembre disso, de que podemos compartilhar todas as suas primaveras, outonos, verões e invernos. Nos lembre do nosso amor por você. Você, mil vezes Você.
